A 4 de maio de 1974, poucos dias após a revolução do 25 de abril, mais de 400 professores oriundos dos distritos de Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria e Viseu, reuniram-se na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra onde deliberaram criar o Sindicato dos Professores da Zona Centro.
Hoje em dia, o SPZC está devidamente implementado em todo o centro do país, com delegações abertas, diariamente, nas cidades de Aveiro, Caldas da Rainha, Castelo Branco, Coimbra, Covilhã, Figueira da Foz, Guarda, Lamego, Leiria, Seia, Tomar e Viseu.
É possível afirmar que o SPZC é hoje a maior estrutura sindical do centro do país.
SPZC expõe acervo relativo aos 50 anos da sua existência
O primeiro sindicato dos professores criado no Centro do país apresenta nas bibliotecas de Castelo Branco e da Covilhã, entre 10 de abril e 8 de maio, uma mostra que retrata a diversidade da sua atuação enquanto organização sindical democrática.
O átrio da Biblioteca Municipal albicastrense acolheu a exposição dos 50 anos do Sindicato dos Professores da Zona Centro (SPZC), de 10 a 22 de abril. A inauguração teve lugar às 11 horas do dia 10 de abril, com a presença do presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, e dos representantes sindicais Manuel Teodósio (presidente do SPZC), Gabriel Constantino (presidente da FNE), Alfredo Bernardo Serra (presidente da Assembleia Distrital do SPZC) e Carlos Carvalho da Costa (coordenador distrital do SPZC).
Entre os dias 23 de abril e 8 de maio a mostra está patente ao público na Biblioteca Municipal da Covilhã. O ato de abertura teve lugar nesse espaço da "cidade neve" pelas 11 horas do dia 23 de abril, na presença de personalidades autárquicas e sindicais.
Em cada um dos locais, no ato da abertura, haverá apontamentos musicais interpretados por alunos dos Conservatórios de Música de Castelo Branco e da Covilhã.
Recorde-se que o SPZC foi a primeira estrutura sindical de docentes a despontar no pós-25 de Abril de 1974, em Coimbra.
A exposição inclui um conjunto de 14 roll-ups com os principais registos fotográficos dos momentos mais significativos ao longo dos 50 anos. Desses apontamentos históricos, merece destaque a evolução dos logótipos, as manifestações, os congressos da FNE e da UGT, as atividades culturais, os encontros de jubilados, as formações e seminários, e as negociações e acordos. Para que o público possa aceder de forma mais rápida e ampla ao acervo que retrata, em parte, o cinquentenário, será disponibilizada uma peça em suporte digital que poderá ser vista em cada um dos locais da exposição.
Saiba mais em www.spzc.pt
