Uma delegação da FNE, liderada pela sua vice secretária-geral, Lucinda Dâmaso, reuniu no passado dia 29 de julho com o secretário de Estado do Ensino Superior, José Ferreira Gomes para apresentar uma série de preocupações relativas ao ensino superior.Na agenda desta reunião estiveram, entre outras, duas questões que assumem um caráter de urgência para os docentes deste nível de ensino. Por um lado o cumprimento da diretiva comunitária que obriga à vinculação dos docentes com contratos a termo sucessivos e de tempo inteiro, e, por outro lado, o alargamento do prazo previsto no regime transitório constante no ECDU, de forma a permitir que os assistentes convidados e professores auxiliares convidados, tenham possibilidades de finalizar o doutoramento depois de 2015.
Junto da tutela, a FNE, não deixou de reafirmar a sua intenção de exigir que, tal como acontece ao ensino básico e secundário, terá de ser encontrada uma solução que permita a correção de uma injustiça que tem sido permanente e que permita a vinculação de todos os docentes com contratos sucessivos.
Relativamente aos prazos para a conclusão de doutoramento, a FNE alertou para diversas situações em que as instituições de ensino superior não deram os apoios necessários e previstos na lei para que os docentes pudessem terminar o processo de doutoramento dentro do prazo.
A FNE manifestou a sua disponibilidade para trabalhar em conjunto com o Ministério da Educação e ciência no sentido de encontrar as melhores soluções para resolver os problemas destes docentes.
O secretário de Estado indicou que as situações levantadas pela FNE irão ser alvo de estudo a curto prazo.
Jornal de Notícias -
FNE teme saídas no ensino superior