21-6-2008
Relacionados
Indicadores acerca da educação, retirados do Education at a glance 2007 da OCDE, com alguns comentários para a situação portuguesa.
:: Revista de indicadores do relatório de educação da OCDE (2007)
- Portugal é um dos países em que o turnover no mercado de trabalho para uma população activa mais qualificada e com base técnológica é mais evidente.
- Más companhias ao nível dos resultados das populações jovens e mais velhas na conclusão do secundário...
- Um pouco melhor ao nível da percentagem de população que concluiu o ensino superior mas mesmo assim mantendo-se no grupo com piores resultados.
- Praticamente na média em relação à performance no ensino secundário
- Aumento significativo do numero de licenciados e melhorias no sucesso escolar do ensino superior.
- Equilíbrio entre géneros no número de licenciados jovens em ciências por 100000 empregados mas ainda longe das melhores performances.
- Regressão nos últimos 10 anos no sucesso escolar no secundário. Não pode ser apenas explicado pelas mudanças demográficas...
- Ainda algum trabalho a fazer para melhorar o sucesso no ensino superior...
- Gastos totais (públicos e privados) em educação limitados mas já relevantes. A sua relação com os resultados obtidos (em geral suficientes ou fracos) torna-se ambígua com estes valores agregados.
- Portugal é um dos países onde menos compensa não estudar. Os incentivos para a escolha individual estão ai....
- Custos por estudante no ensino não superior aumentam bastante entre 1995 e 2004, mesmo com uma descida do número de alunos. Pelo contrário o aumento de alunos no ensino superior não viu a despesa total aumentar na mesma proporção...
- A despesa total em educação aumentou em relação ao Produto Interno Bruto reflectindo acima de tudo o crescimento das despesas com educação no ensino básico e secundário.
- Muito espaço para a evolução da despesa privada nas instituições de ensino, especialmente no ensino superior. A despesa pública em universidades e outras instituições de ensino superior também é claramente deficitária.
- Despesa, em termos reais, em instituições de ensino básico e secundário manteve-se estagnada desde o início deste século...
- O mesmo cenário verifica-se para as instituições do ensino superior apesar de existirem melhores indicadores neste sector.
- Gastos públicos totais em educação em percentagem da despesa pública ligeiramente inferiores à média da OCDE.
- Apoios directos aos alunos e instituições privadas do ensino superior nos gastos públicos com educação são praticamente inexistentes, sendo o quota de apoios reservado a bolsas de estudo muito reduzido...
- Despesas correntes públicas em toda a educação, excluindo o ensino superior, são quase exclusivamente para custos com pessoal. O valor destinado a outros custos correntes representa a quota orçamental mais reduzida da OCDE...
- Reduzidas despesas de capital no ensino não superior em relação ao orçamento total da educação e em comparação com a média da OCDE. Exactamente na média da OCDE a distribuição entre despesa corrente e de investimento no ensino superior.
- Retrocesso na percentagem total de adolescentes matriculados em instituições de ensino de 1995 a 2005!
- O mesmo cenário em relação há percentagem total de jovens adultos de 2000 a 2005!
- Economias mais pequenas continuam a ter dificuldade em atrair alunos estrangeiros para as suas instituições, o que limita o seu financiamento.
- No ensino secundário os professores portugueses pertencem ao grupo que despende menos horas dedicado exclusivamente ao ensino...
- Portugal é dos países com um rácio aluno/professor mais reduzido no ensino básico e secundário...
- A dimensão das turmas no ensino básico e secundário obrigatório parece encontrar-se na média dos países da OCDE, não reflectindo completamente o rácio elevado de alunos por professores...
- Salário dos professores com 15 anos de carreira um pouco abaixo da média da OCDE, mas mesmo assim a profissão garante uma remuneração média acima do PIB per capita de mais de 50%.
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