FNE negoceia solução para a correção cambial para o ensino português no estrangeiro

1-6-2016

FNE negoceia solução para a correção cambial para o ensino português no estrangeiro
A Federação Nacional da Educação (FNE) e o Ministério dos Negócios Estrangeiros iniciam negociações esta quinta-feira, 2 de junho, para a introdução de um mecanismo de correção cambial das remunerações e abonos dos professores do Ensino de Português no Estrangeiro (EPE) quando aqueles sofrem impactos relevantes por força das variações cambiais entre o euro e as diversas moedas dos países onde estes professores trabalham.
 

Este projeto de decreto-lei, que procede à criação de um mecanismo de correção cambial, corresponde a uma reivindicação da FNE, resultante de queixas de docentes que, estando a trabalhar em países que não usam o euro como moeda nacional, sofrem as consequências de variações cambiais significativas em relação ao euro.

Este decreto-lei que terá como objetivo substituir o atual mecanismo extraordinário de correção cambial, estabelecido em junho do ano passado, para corrigir os efeitos conjunturais da desvalorização do euro. Com esta negociação, pretende-se estabelecer um regime jurídico que acomode, com caráter definitivo, o impacto das variações cambiais sobre as remunerações auferidas pelos docentes da rede EPE.