A FNE e a
AFIET associam-se a uma nova petição da
UNESCO e outras organizações globais, que estão a recolher assinaturas de jovens para enviar aos seus governos, sobre a necessidade de uma educação mais ajustada aos desafios das alterações climáticas.
Esta iniciativa coincide com a Cimeira do Futuro das Nações Unidas em Nova Iorque (22-23 de setembro) e com a COP29 (11-22 de novembro).
A petição apela a uma mudança sistémica para mobilizar o verdadeiro potencial da educação para as alterações climáticas, que deve ser retirada do laboratório de ciências e passar a ser uma educação interdisciplinar e orientada para a ação de todos os alunos.
A petição defende uma educação para as alterações climáticas a partir da primeira infância, com os temas climáticos a perpassar todas as disciplinas e níveis de ensino, com a realização de debates nas escolas, universidades e na sociedade em geral.
A petição é apoiada pelos projetos Relatório GEM e MECCE, da UNESCO, pela Take Action Global e pelos Earth Guardians, dado que todos partilham a convicção de que quando um aluno aprende a ciência das alterações climáticas, deve também aprender a fazer parte da solução.
Os jovens usam as suas vozes para instar os governos a dar prioridade à ação para um futuro partilhado e sustentável, reforçando a educação para as alterações climáticas. A petição junta cinco objetivos principais: Melhorar o conteúdo da educação ecológica, Ligar a educação ao mundo exterior, Melhorar a coesão, Monitorizar a adoção de conteúdos educativos ecológicos e Abrir espaço na mesa.
Neste sentido, os governos devem envolver significativamente os jovens na conceção e aplicação da educação para as alterações climáticas, a fim de garantir que os sistemas educativos satisfazem as necessidades dos alunos do século XXI.
Uma melhor educação para as alterações climáticas é um dos grandes objetivos de ação sindical e de sustentabilidade, que a FNE e a AFIET partilham na área da educação ambiental.