19-1-2018
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As dez estruturas sindicais reunidas assumiram exigências ao Ministério da Educação (ME) e ao Governo, deixando o alerta de que não vão permitir que aquilo que foi acordado na Declaração de Compromisso de 18 de novembro de 2017 seja agora negado. Para as estruturas sindicais, a postura negocial da Tutela "é ditatorial".
Exige-se a reabertura de negociações relativas ao acesso ao 5º e 7º escalões da carreira, já dadas por terminadas, embora sem aceitação dos sindicatos, e do reposicionamento de um grupo de professores que entrou na carreira já depois do congelamento das carreiras na função pública, avisando ainda que a postura do Governo tem que se alterar e honrar aquilo que ficou estabelecido no Compromisso.
As várias reuniões que se seguem com o ME sobre o tema das carreiras são vistas pelos Sindicatos como oportunidades para o Governo mostrar alteração no comportamento negocial e assumir propostas que vão ao encontro do que se assumiu no compromisso. Terminadas estas negociações, os Sindicatos voltam a reunir-se no final de janeiro e caso o Governo não ceda serão analisadas formas de luta que podem passar por greves ou manifestações para mostrar a insatisfação dos Professores.
Lucinda Manuela Dâmaso, Vice Secretária-Geral da FNE, assumiu que as reuniões realizadas com o Ministério ficaram muito aquém do que é exigido e que é muito importante trabalhar o futuro. Num primeiro momento ficou decidido o pedido de uma audiência através de carta aberta ao Primeiro-Ministro, de forma a mostrar as preocupações dos Sindicatos sobre o não-cumprimento do que ficou estabelecido na Declaração de Compromisso. Os Professores não podem ficar quietos a ver a destruição da carreira e é necessário perceber o que estão preparados para fazer para defender uma carreira que muito custou a construir.
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