31-10-2017
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João Dias da Silva espera que da discussão do Orçamento de Estado possa ainda sair a decisão de incluir no texto final o compromisso de que será contabilizado o tempo de serviço “efectivamente prestado” pelos professores. Se a alteração não for feita pelo Governo, a FNE espera que pelo menos esta possa ser proposta pelo grupos parlamentares – o sindicato vai reunir-se em breve com todos os partidos com assento na Assembleia da República para discutir a matéria.
Em comunicado, a FNE anuncia que vai declarar greve “à primeira hora de trabalho de cada dia em que cada docente tem actividade lectiva atribuída”. Ou seja, à primeira aula do dia para os professores do 2.º e 3.º ciclos e ensino secundário ou à primeira hora para o caso de educadores e professores do 1.º ciclo. A greve começa a 13 de Novembro e prolonga-se até 27 de Novembro.
A convocatória da FNE inclui ainda toda a actividade lectiva, de trabalho com os alunos, inscrita na componente não lectiva, com início também a 13 de Novembro, prolongando-se até 29 de Dezembro. O sindicato anuncia que vai convidar as restantes organizações sindicais a juntarem-se ao processo.
A FNE vai também promover, no segundo dia de greve, a 15 de Novembro, uma manifestação em Lisboa, “em promovida em articulação com outras organizações sindicais de docentes”. Nesse sentido, será convocado um Plenário Nacional de Professores. A decisão foi tomada esta terça-feira de manhã, numa reunião extraordinária do Secretariado Nacional da FNE.
A greve marcada pela FNE começa uma semana depois da que já tinha sido agendada pela Fenprof na semana passada. A partir de 6 de Novembro, e até ao final do 1.º período lectivo, os docentes afectos a este sindicato farão também greve a todas as actividades com alunos que não estejam inscritas como componente lectiva.
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