A FNE regista como positivo a intenção do Governo de minimizar a precariedade laboral de investigadores e bolseiros, mas defende que a integração na carreira destes profissionais é o mais justo. A proposta agora apresentada, e em negociação com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior traduz um sinal de vontade em fazer com que haja uma inversão das políticas endereçadas aos jovens cientistas e professores universitários, que ano após ano trabalham em regime precário, mas não é suficiente para eliminar a precariedade. A integração na carreira da investigação científica, com vínculo laboral sem termo, é a solução mais justa e que elimina por definitivo a situação de instabilidade a que estão sujeitos estes investigadores.
Como contraproposta, a FNE advoga a renovação, em regra, e não a título excecional, dos contratos até a um máximo de seis anos, e não de cinco.
O ministro comprometeu-se a enviar à FNE, no início de julho, uma nova versão da proposta de diploma, para discussão numa segunda ronda negocial.