A FNE sempre apostou na via do diálogo e da concertação, o que tem de ter tradução na melhor contratação coletiva que for possível negociar. Foi assim no passado e é assim no presente.
A FNE negociou no ano passado uma revisão do CCT do setor, celebrado com a AEEP, tendo este ano aprofundado o conteúdo dessa revisão, aliás no quadro do que tinham sido as linhas definidas no processo negocial e traduzido em ata e em compromissos que ambas as partes entendem dever respeitar.
Neste processo, a FNE valoriza muito a estabilidade de emprego, a eliminação da insegurança e da precariedade, evitando desse modo que o desemprego marque negativamente o setor, o que aliás se tem verificado na prática. Esta preocupação e este objetivo são conciliados ainda com a preocupação de que as empresas empregadoras tenham condições de viabilidade económica que assegurem a sua sustentação, empregos estáveis e remunerações dignificadoras dos seus trabalhadores.
A opção da FNE foi assim a de garantir a proteção dos seus representados do setor, como é aliás a sua obrigação, considerando que o conseguiu de uma forma equilibrada e sustentada.
Esta decisão foi aprovada por unanimidade em Secretariado Nacional da FNE, realizado a 16 de setembro. A Resolução final pode ser consultada na íntegra aqui