Antena 1 | João Costa revela que FNE propôs colocar IA na agenda de diálogo

7-9-2023

Antena 1 | João Costa revela que FNE propôs colocar IA na agenda de diálogo
Antena1 | João Costa, Ministro da Educação, referiu hoje a intenção demonstrada pela FNE de colocar na agenda de diálogo entre tutela e sindicatos o tema da Inteligência Artificial: "É um tema muito novo, premente e que está em discussão a nível internacional e Portugal está a participar desse debate. Debate que queremos aprofundar até digo na relação com os Sindicatos, a FNE propôs-nos que esse fosse um tema de discussão e em que pudesse existir um trabalho em conjunto entre o ME e aquele sindicato em específico para trazermos o assunto da inteligência artificial para a agenda".

➡️ Esta matéria consta do plano de ação 2023-2027 da FNE em que se refere que:

▫️ Importante também será preparar as escolas e os professores para as tecnologias ligadas à Inteligência Artificial (IA). Efetivamente, face à evolução destas tecnologias, há uma necessidade premente de formação no campo educativo para se compreender o seu fundamento, as preocupações éticas que levantam, os seus potenciais riscos, bem como o seu potencial pedagógico; falamos de transparência, responsabilidade, proteção de dados, privacidade de utilizadores, segurança cibernética, democracia, liberdade de ação e escolha e de práticas discriminatórias. A FNE não prescinde de acompanhar e monitorizar o desenvolvimento destes projetos ligados às tecnologias de IA introduzidas no setor educacional. A Inteligência Artificial, quando implementada no contexto educativo, deve permanecer como um meio auxiliar de apoio ao trabalho dos profissionais da educação, no pleno respeito pela sua atuação profissional e liberdade académica.

Recorde aqui o Plano de Ação da FNE ➡️ https://bit.ly/3PuesjT

➡️ A UNESCO pede aos governos de todo o mundo para não perderem mais tempo e regularem o uso de inteligência artificial nas escolas. A Organização das Nações Unidas para a Educação Ciência e Cultura propõe fixar os 13 anos como idade mínima para que os alunos possam aceder à ferramenta em contexto escolar. É um tema a que o Governo português está atento e são várias as organizações o país a pedir leis neste sentido.