Trabalhadores não docentes têm de ver reconhecida a sua identidade profissional

10-3-2016

Trabalhadores não docentes têm de ver reconhecida a sua identidade profissional
"As escolas não funcionariam sem este corpo de profissionais", a frase abriu a conversa entre o líder da FNE e um grupo de trabalhadores não docentes que esta tarde (9 de março) marcaram presença em mais uma sessão de trabalho promovida pelo STAAEZN, desta vez no Agrupamento de Escolas de Vila Verde.
 

O tema versava sobre O Papel dos Trabalhadores Não Docentes nas Escolas e João Dias da Silva quis sublinhar a importância do trabalho e da missão destes profissionais em cada uma das comunidades educativas. "São pessoas muito importantes no processo de aprendizagem dos alunos", afirmou.

O secretário-geral da FNE deu ainda a conhecer aquelas que serão as orientações e os esforços que a organização está a desenvolver no sentido de serem criadas carreiras especiais para estes trabalhadores. "É fundamental garantirmos a dignificação do trabalho desempenhado pelos não docentes nas escolas. Isso consegue-se através da criação de uma carreira específica com os respetivos conteúdos funcionais bem definidos", sublinhou João Dias da Silva, para mais à frente exclamar "estes profissionais têm de ver reconhecida a sua identidade profissional".

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As prioridades reivindicativas para os próximos tempos, e que estão vertidas na Carta de Direitos dos Trabalhadores, foram igualmente apresentadas nesta sessão de trabalho. O secretário-geral da FNE deixou a garantia de estas matérias estão na agenda política da FNE e que constam do mapa reivindicativo que está a ser negociado com o Ministério da Educação.
 

A iniciativa contou ainda com a presença do presidente do STAAEZN, Carlos Guimarães que na abertura dos trabalhos aludiu à importância dos trabalhadores não docentes. "Estamos convictos que são uma peça fundamental nas escolas", afirmou. Manuel Rodrigues , adjunto da direção do Agrupamento de Escolas de Vila Verde fez questão de deixar uma breve mensagem de apoio na sessão de abertura e defendeu igualmente que é urgente criar um enquadramento da carreira destes profissionais.