31-3-2015
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Em consequência da decisão de criação do referido Instituto, o serviço que até agora era desempenhado por Assistentes Técnicos, em serviço nas escolas, vai passar a ser realizado centralmente.
De acordo com a informação disponibilizada, o MEC tem cerca de 200 mil trabalhadores, dos quais 150 mil (docentes e não docentes) afetos aos 811 agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas, ao nível dos ensinos básico e secundário.
A razão invocada para esta decisão prende-se com o objetivo de “reduzir a elevada fragmentação orçamental e orgânica existente, com ganhos de eficiência e eficácia na utilização dos recursos públicos”.
Por outro lado, o novo Instituto ficará também responsável por acompanhar as escolas relativamente a projetos financiados por fundos europeus e a compras no domínio da contratação pública.
A FNE considera que os Assistentes Técnicos afetos à área de processamento de vencimentos – e que não realizam apenas esta tarefa, estando-lhe cometidas outras importantes responsabilidades – continuam a ser imprescindíveis nas nossas escolas, pelo que se considera que esta deve ser a oportunidade para reforçar outros mecanismos de enquadramento dos nossos alunos.
A FNE considera ainda, como tem repetidamente afirmado, que se torna imprescindível a realização de um importante esforço na formação contínua dos trabalhadores não docentes das escolas, em função das transformações que nelas se tem operado, com novas exigências e novas necessidades.
É neste contexto que a FNE considera que os Trabalhadores Não Docentes devem ser reconhecidos e valorizados nas suas importantes responsabilidades.
Porto, 31 de março de 2015
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