22-6-2018
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Do lado da FNE, João Dias da Silva confirma estar disponível a negociar, mas que o primeiro passo tem de ser dado por Tiago Brandão Rodrigues. O sindicalista diz mesmo esperar esse sinal, até porque permitira terminar com a greve que está prevista durar até ao dia 13 de julho.
“Não queremos a continuação da greve, queremos acabar com a greve. Se a greve tiver de continuar é porque o Ministério não se senta à mesa da negociação para encontrar a solução que tenha em conta aquilo que é legítimo para os professores”, sustenta.
“No acordo que fizemos em novembro, tínhamos um limite em 2023, já dissemos que temos disponibilidade para encarar outras situações que ultrapassem este limite – é isso que temos que trabalhar com números que sejam conhecidos e que sejam consistentes”, acrescenta.
Os professores estão em greve desde o início de junho. Exigem que o Governo reponha os nove anos, quatro meses e dois dias de tempo de serviço das carreiras dos docentes que estão congelados desde 2005 e criticam aquilo que consideram ser uma injustiça feita à classe face a outras cuja progressão nas carreiras foi entretanto reposta.
Se não houver acordo, as paralisações podem prolongar-se até outubro.Categorias
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