O Secretário-Geral da FNE, João Dias da Silva, e Carlos Silva, Secretário-Geral da UGT, participaram, na tardede 8 de setembro de 2017, pelas 15h30, numa conferência de imprensa conjunta, sobre o acompanhamentodas condições de abertura do ano letivo de 2017-2018, que decorreu nas novas instalações da FNE, na RuaPereira Reis, 399, no Porto.
João Dias da Silva sublinhou que continuamos a ter um sistema educativo assente na precariedade deprofessores contratados e de professores do quadro e que "é um imperativo nacional a revisão do diploma deconcursos, para se por fim a múltiplas injustiças que colocam professores contra professores". O Secretário-Geral da FNE referiu ainda que as escolas continuam com um número insuficiente de não-docentes e que orecurso à greve poderá estar em cima da mesa ainda neste primeiro período. "Não vale a pena continuarmos afazer reuniões com o Ministério da Educação para ficar tudo na mesma", referiu.
Por seu lado, Carlos Silva realçou que a UGT assinou um acordo tripartido, que o Governo assinou e a que nãopode fugir. "Queremos dar dignidade à Educação em Portugal e, como há bem pouco tempo referiu o nossoPresidente da República, é preciso negociar, investir no Diálogo Social, na concertação. Mas um processonegocial tem que ter consequências, pois é um acordo entre as partes", acentuou. Para o Secretário-Geral daUGT, "o Governo tem que ter sensibilidade social, não pode fechar a porta aos processos negociais".