As nove organizações sindicais de professores em convergência, anunciaram hoje que vão fazer greves aos exames nacionais e às avaliações finais, deixando ainda a promessa de manter a luta no próximo ano letivo, se os problemas se mantiverem.
“As organizações sindicais aqui hoje reunidas decidiram avançar com greve aos exames e greve às avaliações finais. E mais, também decidiram que, se mesmo assim chegarmos ao final do ano letivo e os problemas se mantiverem, no início do próximo ano letivo, os professores cá estarão para continuar a sua luta”, revelaram numa Conferência de Imprensa realizada esta manhã, na EB 2.3 Rainha Santa Isabel, em Coimbra.
Esta foi uma decisão tomada por nove organizações sindicais de docentes: “Na nossa mão estava decidirmos entre apresentar ou não os pré-avisos de greve, que estão apresentados ou vão ainda ser apresentados dentro dos prazos legalmente estabelecidos. A partir daqui, a responsabilidade é toda do Ministério da Educação até à véspera do início de qualquer uma das greves, sejam exames ou avaliações”, referiram.
De acordo com os nove sindicatos, a “bola” está agora do lado do Ministério da Educação e lembraram que na terça-feira (06 de junho), dia que consideram irrepetível por coincidir com os seis anos, seis meses e 23 dias que os professores têm por recuperar de tempo de serviço, está agendada uma greve geral, sem serviços mínimos decretados, além de manifestações em Lisboa e no Porto.
Esta plataforma de organizações sindicais de docentes inclui a Associação Sindical de Professores Licenciados (ASPL), a Federação Nacional da Educação (FNE), a FENPROF (Federação Nacional dos Professores), a Pró-Ordem dos Professores (Pró-Ordem), o Sindicato Nacional e Democrático dos Professores (Sindep), o Sindicato Nacional dos Profissionais da Educação (Sinape), o Sindicato Independente de Professores e Educadores (SIPE), o Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades (Spliu) e o Sindicato dos Educadores e Professores Licenciados (SEPLEU).
FNE/LUSA