A recente luta dos profissionais da Educação veio relançar o debate sobre as regras e os limites das greves. Iniciando o debate a partir deste protesto dos professores e restantes profissionais de educação, o Governo fez bem em pedir parecer sobre a legalidade de algumas destas formas de luta? Poderá ou não estar em causa uma tentativa de alteração à lei da greve, como alertou recentemente o Partido Comunista Português?
Em análise: Negociações na educação
Está agendada para amanhã a primeira reunião entre o Ministério da Educação e os sindicatos. Sãoo várias propostas que estarão em cima da mesa.
Comentários de João Dias da Silva, SG da Federação Nacional da Educação.
Participação do SG da FNE, João Dias da Silva no Fórum TSF
Também a FNE admite recorrer à greve, mas só depois de esgotado o diálogo com o Ministério. O secretário-geral da FNE, João Dias da Silva, diz que a paralisação só se justifica quando se esgotam todas as formas negociais com o Governo
Querem melhorar a Educação? Tratem bem os que cá estão!
Foi com este mote que no dia em que começa o segundo período do ano letivo 2022/2023, a FNE promoveu uma conferência de imprensa para reforçar e relembrar que não começaram agora os problemas da falta de valorização e atratividade da carreira para os educadores de infância e professores dos ensinos básico e secundário, nem é do último mês a insatisfação dos educadores e professores portugueses em relação às condições de desenvolvimento da sua carreira, das condições de trabalho, da precariedade e da instabilidade que marcam a sua vida profissional.
TSF - Rádio Notícias | João Dias da Silva, Secretário-Geral da FNE: "O que temos ouvido dos nossos sócios é que estando envolvidos num processo negocial, devemos respeitar esse tempo de negociação e caso seja necessário avançar com formas de luta, assim o faremos quando acharmos que é oportuno".