16-3-2018
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Mais uma vez, registaram-se muitas situações de escolas encerradas, e mesmo naquelas que mantiveram as portas abertas, houve um nível ainda mais elevado de adesões do que nos dias anteriores.
Desta forma, temos a expetativa de que no último dia de greve a Zona Norte registará o maior nível de adesões, até por se saber que noutras regiões alguns docentes que não fizeram greve nos dias anteriores, por calendarizações que não puderam evitar, transferiram a sua participação para o último dia desta sequência.
Esta foi a resposta mais imediata que os docentes portugueses deram à intransigência do Governo e aos adiamentos sucessivos que têm marcado as negociações que resultaram da declaração de compromisso de 18 de novembro de 2017.
A FNE, juntamente com as restantes organizações sindicais que mobilizaram esta greve, fará no dia 16 de março, da parte da tarde, um primeiro balanço desta iniciativa. Depois, no dia 24 de março, o Secretariado Nacional e o Conselho Geral da FNE reunirão, em sessões distintas, em Lisboa, para determinarem orientações para a intervenção sindical da FNE na sequência destes processos.
Para a FNE, como tem vindo a reclamar, basta de adiamentos, porque há decisões que têm de ter impacto na organização do próximo ano letivo e na preparação do Orçamento de Estado para 2019. E, se, em devido tempo, elas não forem tomadas, ao que se assistirá será à continuação de medidas de organização das escolas e do trabalho dos docentes que não os valorizam, nem os respeitam. Da nossa parte, não há disponibilidade para admitir que tal situação possa ocorrer.
Porto, 15 de março de 2018
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