A FNE está a realizar um inquérito dirigido a todos os Docentes dos ensinos básico e secundário, para conhecer as necessidades de formação que estes identificam para o seu trabalho profissional.
A FNE sempre colocou nas suas prioridades de intervenção a questão da formação dos profissionais que representa.
Quer em relação a Docentes, quer em relação a Não Docentes, a FNE sempre se bateu por elevados níveis de qualificação inicial e pelo cumprimento pleno do direito a formação contínua, assegurada a todos, com vista ao seu desenvolvimento profissional.
Foi por isso que a FNE sempre se bateu pela exigência do nível de Licenciatura e mais recentemente pela exigência do nível de Mestrado para todos os docentes do ensino básico e secundário. Em relação aos docentes do ensino superior, a FNE bateu-se sempre pela exigência do nível de Doutoramento, o que foi concretizado na revisão dos Estatutos de Carreira Docente do Ensino Superior Universitário e Politécnico. E em relação aos Trabalhadores Não Docentes, a FNE bateu-se pela exigência do 12º ano de escolaridade, quando a escolaridade obrigatória era apenas do 9º ano de escolaridade.
Em relação à formação contínua, quer de Docentes, quer de Não Docentes, a FNE tem afirmado sistematicamente a exigência de que esta deve ser pertinente, gratuita, da opção de cada profissional - sem prejuízo das formações que a administração entender disponibilizar - e permanente, ao longo de toda a carreira.
Para a FNE, não tem havido investimento suficiente e adequado no âmbito da formação contínua e identificamos insuficiências de formação detetadas por estes profissionais.
Foi neste contexto que a FNE, em articulação com a UnyLeya se lançou na construção de um inquérito que permita conhecer as necessidades identificadas pelos profissionais docentes que representa no âmbito dos ensinos básico e secundário, no sentido de, por um lado, proporcionar as formações que forem determinadas e, por outro lado, reivindicar à Administração que tenha em consideração esta informação na sua planificação.
Este levantamento é aberto a todos e está disponível através do site da FNE
www.fne.pt, convidando-se todos os profissionais do setor a manifestarem a sua opinião através deste instrumento de pesquisa.
Porto, 21 de abril de 2016