4-1-2017
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Além da questão do salário mínimo, os secretários nacionais aprovaram ainda um conjunto de acções para a dinamização da negociação colectiva, modernização do mercado de trabalho e combate à precariedade.
Esta foi mais uma vitória para os trabalhadores portugueses, com um aumento dos seus rendimentos e consequentemente da melhoria das suas condições de vida.
Mas esta foi também uma vitória da UGT ao romper com um ciclo de perdas para os direitos e rendimentos dos trabalhadores impostos pela Troika. Foi também uma vitória perante uma ofensiva patronal que durante os últimos anos, em nome da competitividade e do crescimento, obtiveram grandes ganhos à custa da redução dos rendimentos do trabalho.
A UGT conseguiu com grande esforço e capacidade negocial trazer para a assinatura do acordo as confederações patronais, abrindo portas para que no futuro sejam negociadas matérias que serão vantajosas para os trabalhadores.
A UGT assumiu um compromisso que a orgulha e que a responsabiliza nas negociações futuras para um acordo de médio prazo. Este compromisso é um sinal claro da importância da concertação social e do seu papel central na concretização de mudanças fundamentais para o País.
Para a UGT, este compromisso que inclui a assinatura de todas as partes, à excepção da CGTP, é determinante na recentralização do papel da concertação social e dos parceiros sociais no quadro de uma democracia participativa.
https://www.ugt.pt/comunicados/comunicados-305?ano=2017&newsid=1783
Reunião do Secretariado Nacional da UGT - 3 de Janeiro de 2017
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