8-5-2016
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A utilização das novas tecnologias e a capacidade de as integrar nas aulas e na aprendizagem foi o tema desenvolvido neste painel. Esta escola é reconhecida pela Microsoft como um dos melhores exemplos de interação entre os conteúdos programáticos e as ferramentas tecnológicas. João Cunha explicou o porquê deste reconhecimento e defendeu que foi fundamental admitir dentro da comunidade escolar a necessidade de criar algo novo. Para este professor é preciso assumir e revelar o que de bom se faz nas nossas escolas. "Não somos piores ou melhores do que escolas de outros países, temos é realidades diferentes", defendeu.
No segundo painel da manhã falou-se sobre "Tecnologias do Presente e do Futuro", como orador esteve António Osório, da Universidade do Minho que conquistou a plateia com o seu bom humor. Foi em tom descontraído que falou de assuntos sérios, como por exemplo a dependência tecnológica que todos sofremos nos dias de hoje e a forma como as novas tecnologias estão a mudar a nossa vida e a tomar conta do nosso dia-a-dia. A palestra de António Osório serviu essencialmente para questionar, interrogar e provocar a plateia. "Como nos devemos preparar para o futuro é altamente especulativo", ironizou o professor da Universidade do Minho.
Seguiu-se uma breve intervenção sobre "Novas Dinâmicas de Aprendizagem para a Escola do Presente" a cargo de Maria Isabel Araújo e Carlos Lima Cunha da Escola Secundária Dom Manuel Martins, de Setúbal.
Os trabalhos finalizaram com uma comunicação e debate sobre "A Promoção do Sucesso Educativo como Condição Natural na Escola", a cargo de José Verdasca, da Universidade de Évora e que trouxe ao debate a ideia de insucesso zero, onde a escola tem autonomia para agir e reagir perante realidades menos favoráveis ao sucesso escolar. José Verdasca teve oportunidade de apresentar o projeto Escola Inteligente que está a ser desenvolvido em algumas escolas do Alentejo e em que as novas tecnologias estão ao serviço das aprendizagens dos alunos. A Universidade de évora é um dos parceiros do projeto.
A IV Convenção Nacional FNE/CONFAP/ANDAEP foi mais uma vez um sucesso e este ano introduziu uma novidade. Ao longo do dia de trabalho e reflexão foram introduzidos três momentos musicais e de dança: o primeiro com Vicente Silva, da Academia de Música e Artes de Rio Meão, com Guitarra Clássica; o segundo momento esteve a cargo do grupo Ensemble de Clarinetes da Academia de Música de Paços de Brandão, dos Escudeiros da Far e Queijo e da EB Farinheiro Fornos; finalmente e a terminar o dia de trabalhos, os participantes foram brindados com uma atuação dos Performance Gdancers, do BeFit Club Mozelos.
A Convenção Anual FNE/CONFAP/ANDAEP é um dos momentos mais importantes das três organizações, que ao longo dos últimos quatro anos têm desenvolvido esforços no sentido de encontrar o melhor rumo para o nosso sistema educativo, mobilizando professores, pais e diretores de escolas. Isso mesmo quiseram sublinhar nas suas breves intervenções de abertura e encerramento, João Dias da Silva pela FNE, Jorge Ascensão pela CONFAP e Filinto Lima pela ANDAEP.
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