Decorreu no passado dia 9 de junho uma reunião entre a FNE e a CNEF para a negociação do primeiro contrato coletivo que abranja os docentes e não docentes das escolas profissionais.
A FNE quer, deste modo, acabar com a desregulação laboral dos trabalhadores deste setor de ensino. A FNE quer acabar com a prática de salários dos professores e formadores, cujo valor se situa pouco acima do salário mínimo nacional, e com uma carga letiva semanal que em muitos casos são de 35 e 40 horas. Como tal, urge por um ponto final em muitos aspetos das péssimas condições de trabalho verificadas numa grande parte das escolas profissionais, que só é possível corrigir e regular através de um contrato coletivo de trabalho para o setor.
Nesta reunião as primeiras matérias a serem abordadas foram as carreiras e os salários para os docentes e para os formadores das escolas profissionais.
A próxima reunião ficou marcada para o dia 14 de julho.