30-1-2019
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A campanha 'AGIMOS JUNTOS - Nas escolas temos de ter profissionais prestigiados e valorizados' arrancou na Escola Secundária José Saramago, em Mafra e contou com a participação do Secretário-Geral (SG) da FNE, João Dias da Silva, de Rui Inácio da Direção do SDPGL - Sindicato Democrático dos Professores da Grande Lisboa e Vale do Tejo, de Cristina Ferreira, Presidente do STAAESRA e de Ana Paula Miranda, da Direção do mesmo Sindicato.
A primeira iniciativa do dia foi uma reunião de trabalho com a Diretora Perpétua Franco e a Adjunta Isabel Caetano. Em debate estiveram as ofertas formativas e o projeto educativo da escola, com identificação de limitações e constrangimentos.
Neste encontro, foram apreciados alguns dos problemas com que a escola José Saramago se debate diariamente e também quais as possíveis soluções e projetos que permitam responder aos objectivos de mais sucesso e de mais equidade no serviço público que esta escola desenvolve.
A delegação da FNE foi mais tarde recebida pelo Presidente da Câmara Municipal de Mafra, Dr. Hélder António Guerra de Sousa Silva, num encontro em que ficou patente que o Concelho de Mafra, que vai receber em Maio as celebrações do primeiro dia Mundial do Trabalhador de Apoio Educativo, tem um bom registo ao nível das condições educativas atuais. As questões da descentralização, da transferência de poderes para as autarquias e também a situação do Conselho Municipal de Educação foram alguns dos temas que estiveram em cima da mesa e que permitiram à FNE perceber melhor alguns dos problemas da comunidade educativa local.
O primeiro dia desta campanha terminou com João Dias da Silva, Cristina Ferreira e Ana Paula Miranda reunidos com Pessoal de Apoio Educativo, num debate onde o SG da FNE começou por integrar o objetivo desta campanha com os tempos de luta que se aproximam, apresentando as linhas orientadoras, deixando no entanto o sinal de que nenhuma conquista é definitiva e é sempre necessário estar pronto para lutar. Matérias como a precariedade, a valorização destes trabalhadores e o restabelecimento das carreiras especiais têm, para a FNE, de voltar a ser debatidas com o Governo. Cristina Ferreira sublinhou a necessidade de que a greve de 14 e 15 de fevereiro da Administração Pública sirva para os Trabalhadores de Apoio Educativo mostrarem ao Governo a sua insatisfação com uma grande mobilização de todos.
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