5-6-2020
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A FNE regista que o Governo acaba de incluir no Programa de Estabilização Social e Económica a intenção de financiar as autarquias locais no sentido de se trabalhar para a remoção do amianto nas escolas.
A FNE saúda este anúncio que visa dar seguimento ao processo de remoção de amianto das escolas, o qual deve ser concretizado tão rapidamente quanto possível, embora se tenha consciência de que não há condições técnicas para o realizar integralmente até setembro próximo. Por isso, a FNE insiste na proposta que consta do Roteiro para a Legislatura que oportunamente apresentou ao Governo e no qual se referia que essa remoção deveria ser concluída até ao final de julho de 2021. Por isso entende que devem ser adotados todos os procedimentos que possam conduzir a esse objetivo.
Por outro lado, a FNE chama a atenção para a insuficiência da intenção anunciada, por entender que a medida de remoção não se pode circunscrever às escolas consideradas prioritárias, devendo abranger a totalidade das escolas onde ainda possam existir materiais com amianto, e que não se circunscrevem àquelas onde existe fibrocimento.
A este propósito, a FNE lamenta de novo que continue a não ser divulgada a listagem dos edifícios, instalações e equipamentos públicos, através da qual fosse possível consultar a classificação atribuída a cada uma das situações, bem como saber a calendarização prevista para a remoção e monitorização dos mesmos.
Como ficou comprovado, pela pandemia que estamos a atravessar e a combater, existem “inimigos invisíveis” para os quais temos de encontrar respostas que defendam a saúde das pessoas.
5 de junho de 2020
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