1º de Maio da UGT em Viseu. Central Sindical exigiu a reposição das 35 horas a partir de 1 de julho

2-5-2016

1º de Maio da UGT em Viseu. Central Sindical exigiu a reposição das 35 horas a partir de 1 de julho
Milhares de trabalhadores marcaram presença nas celebrações do 1º de Maio da UGT que decorreu na cidade de Viseu. Os trabalhadores da educação (docentes e não docentes) que integram os sindicatos da FNE tiveram uma representação muito expressiva no Pavilhão Multiusos daquela cidade.
 
As comemorações iniciaram-se pela manhã com insufláveis, trampolins, jogos de xadrez e pinturas artísticas para os mais novos. A animação do recinto esteve a cargo de uma arruada de bombos e tambores e de gaita de foles.
 
Depois de almoço a animação prosseguiu com intervenções dos alunos da escola Artística Agostinho Roseta e do Coro Mozart.

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1º de Maio é também dia de reflexão sobre os direitos dos trabalhadores

 
Como habitualmente as comemorações do 1º de Maio constituem um momento para lembrar que há ainda muito caminho a percorrer para assegurar os direitos dos trabalhadores portugueses. Em Viseu, O secretário-geral da UGT, Carlos Silva, exigiu ao Governo que cumpra o compromisso da reposição das 35 horas de trabalho semanal para todos os trabalhadores da função pública, independentemente do seu vínculo laboral.
 
"Apelamos ao Governo da República para que, no próximo dia 1 de julho, cumpra o compromisso assumido com o país das 35 horas para todos os trabalhadores da administração pública, qualquer que seja o seu vínculo laboral. É uma exigência da central sindical", afirmou.
 
Sublinhado a postura negocial da Central Sindical o secretário-geral da UGT evidenciou a importância do diálogo e da negociação.
 
"Importa que o diálogo social flua entre o Governo e os sindicatos, como a melhor arma para alcançar uma efetiva e desejável paz social que o país requer, depois de uma tão grave e longa crise de austeridade que se abateu sobre os portugueses".
 
Para os trabalhadores da educação o líder da UGT deixou uma mensagem de apoio e de garantia de que a central sindical estará sempre na primeira linha da defesa dos direitos destes trabalhadores.
 
Momentos antes foi a vez da presidente da UGT, Lucinda Dâmaso, endereçar uma palavra a todos os quiseram fazer parte desta celebração. Lucinda Dâmaso fez uma saudação calorosa a todos os trabalhadores, mas lembrou em especial aqueles que estão em situação de desemprego, principalmente os desempregados de longa duração. Os jovens foram também lembrados no discurso da presidente da UGT, a quem enviou uma mensagem de solidariedade e esperança no futuro.
 
Lucinda Dâmaso garantiu que a UGT vai continuar a bater-se pela eliminação das desigualdades e pela defesa do desenvolvimento sustentável com vista à criação de emprego.
 
A festa do 1º de Maio da UGT terminou ao som do grupo musical HI-FI.