11-2-2019
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O governo tarda em dar início ao processo negocial a que está obrigado, na sequência do veto do Presidente da República e da entrada em vigor da Lei do Orçamento do Estado de 2019.
Tendo em conta declarações recentes do Primeiro-Ministro, começa, até, a perceber-se que o governo tem intenção de nada negociar até final da legislatura, preparando-se para destruir a carreira docente, caso, após as eleições de outubro, tenha condições políticas para tal.
Os professores e as suas organizações sindicais exigem a abertura imediata de negociações, continuando a correr nas escolas um abaixo-assinado que, a duas semanas de ser entregue, já conta com mais de 45 mil assinaturas. Nesse abaixo-assinado, os professores e educadores manifestam, ainda, o seu acordo com a proposta apresentada pelos seus sindicatos ao governo.
Na sequência da posição do governo, que Primeiro-Ministro e Ministro da Educação têm vindo a explicitar em declarações diversas, os professores vão levar por diante uma luta que, tendo em conta o desenvolvimento do ano letivo, irá cair num momento que será muito crítico para as escolas e para os alunos. As consequências dessa luta deverão ser inteiramente assumidas pelo governo que, na negociação anterior, adotou uma postura de completa intransigência e, agora, pretende impor o bloqueio negocial.
Foi com essa preocupação que as organizações sindicais solicitaram reuniões aos líderes dos partidos com representação parlamentar. Essas reuniões vão iniciar-se hoje, estando já marcadas as três primeiras:
Lisboa, 11 de fevereiro de 2019
As organizações sindicais
ASPL – FENPROF – FNE - PRÓ-ORDEM – SEPLEU
SINAPE – SINDEP – SIPE – SIPPEB – SPLIU
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