26-3-2021
A UGT e os seus Sindicatos reivindicaram desde sempre que, logo que houvesse vacinas disponíveis, os docentes e os não-docentes constituíssem uma das primeiras prioridades para o processo de vacinação, como fator de confiança e segurança nos espaços escolares.
Por isso se saúda que, nos próximos dias, estes Trabalhadores comecem a ser vacinados, num procedimento que se inicia por aqueles onde já se retomou a atividade letiva presencial - as Creches, a Educação Pré-Escolar e o 1º ciclo do ensino básico - e que prosseguirá com os restantes ciclos de ensino básico e secundário.
É por esta mesma razão que se insiste na necessidade de que idêntico procedimento seja adotado para os docentes e não-docentes do ensino superior, os quais, para já, não estão incluídos nesta prioridade, o que se critica muito fortemente.
Sublinha-se ainda a necessidade de que se promova a testagem sistemática da população escolar, com incidência nos Concelhos onde a evolução da situação epidemiológica o recomende.
O regresso à atividade letiva presencial é essencial e devem garantir-se todos os meios para que não haja retrocesso e que se possam manter as nossas escolas em pleno funcionamento, em nome das aprendizagens, em nome do bem-estar emocional dos nossos alunos e evitando dessa forma o aprofundamento das desigualdades entre estes.
Nas escolas, devem continuar a manter-se todos os procedimentos de proteção sanitária, em termos de distanciamento físico, utilização da máscara, higienização dos espaços e dos equipamentos, comportamentos adequados. E nos percursos para as escolas e das escolas para casa, deve haver idêntica preocupação de cumprimento das regras essenciais de proteção da saúde.
Para a UGT, a saúde pública é um bem a privilegiar, ao lado da preservação do ensino presencial.
Importa, também, garantir que o ensino presencial possa vir a funcionar em segurança para todos os trabalhadores docentes e não-docentes, independentemente do nível de ensino e área geográfica, assegurando assim, não só a vacinação de todos, mas a testagem massiva e sistemática para identificação e isolamento de eventuais casos na comunidade escolar.
A UGT reitera a necessidade do cumprimento do calendário apresentado pela task-force para que se possa atingir a tão desejada imunidade de grupo antes do final do Verão de 2021.
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