A FNE, em conjunto com as oito organizações da plataforma sindical da educação, marcou presença hoje numa concentração simbólica em frente à Assembleia da República para assinalar e relembrar o momento em que, há 4 anos, o Primeiro-Ministro António Costa iniciava uma declaração, após reunião extraordinária do Conselho de Ministros, afirmando que "a aprovação em votação final global desta iniciativa parlamentar forçará o governo a apresentar a sua demissão".
António Jorge Pinto, Secretário-Nacional da FNE, na sua intervenção destacou "a falta de consciência que este Governo tem tido na matéria da recuperação do tempo de serviço".
Os professores não esquecem esta afirmação de um Primeiro-Ministro e ainda hoje lutam pela recuperação dos 6 anos, 6 meses e 23 dias de serviço que continuam por recuperar e consideram inaceitável que o Ministério da Educação tenha apresentado um projeto de diploma sobre a carreira docente que não recupera um único dia daquele tempo.
Pode o governo querer impedir a recuperação de um só dia daqueles 2393 que estiveram congelados, mas os professores reiteram que enquanto faltar recuperar um desses dias a sua luta não irá parar.