Ministério da Educação deve explicações aos portugueses e desculpas aos professores

30-8-2018

Ministério da Educação deve explicações aos portugueses e desculpas aos professores
A FNE entende que o Ministério da Educação deve uma explicação aos portugueses para a sua incapacidade em colocar nas escolas, com suficiente antecedência, os professores de que estas precisam para funcionarem.

O Ministério da Educação deve um esclarecimento sobre a ausência de divulgação das listas de colocação, até este momento.

O Ministério da Educação deve um pedido de desculpas aos milhares de professores que angustiadamente aguardam as colocações que tardam em ser conhecidas.

O ano letivo começa na segunda-feira, mas só na terça-feira é que milhares de professores vão apresentar-se nas escolas, porque o Ministério da Educação não anunciou até ontem, como, em limite, deveria fazer, as colocações dos professores que ainda são necessários.

O Ministério da Educação não pode continuar a resguardar-se com a invocação das práticas dos Governos anteriores para justificar a sua incapacidade em garantir colocações que respeitem as pessoas e que garantam a tranquilidade na abertura deste novo ano letivo.

O Ministério da Educação deve justificar a tardia colocação dos milhares de professores que as escolas ainda tiveram de requisitar neste mês de agosto.

O Ministério da Educação deve justificar o recurso, mais uma vez, a milhares de colocações feitas em cima da data de abertura do ano letivo.

A FNE sublinha, nestas circunstâncias, a sua permanente intervenção junto do Governo para que se tivessem tomado medidas, que propôs, para que, de uma vez por todas, se impedisse esta situação que a sociedade portuguesa reprova.

Para a FNE, é possível organizar o sistema educativo sem que se tenha de recorrer sistematicamente à colocação de milhares de professores na véspera da abertura de cada ano letivo. O que não tem havido é disponibilidade do Ministério da Educação para trabalhar sobre soluções que permitam que as escolas disponham dos professores de que precisam, a tempo e horas.

A FNE lamenta que o Ministério da Educação não tenha acautelado a divulgação das listas de colocação, não tendo respeitado os milhares de professores que as aguardam.

Porto, 30 de agosto de 2018