<![CDATA[Notícias]]> https://fne.pt Fri, 19 Dec 2025 20:29:25 +0000 Fri, 19 Dec 2025 20:29:25 +0000 (fne@fne.pt) fne@fne.pt Goweb_Rss http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss <![CDATA[FNE questiona MECI sobre extensão de contratos e acesso à vinculação dinâmica]]> https://fne.pt/pt/noticias/detail/id/10865 https://fne.pt/pt/noticias/detail/id/10865
A Federação Nacional da Educação (FNE) solicitou formalmente ao Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) esclarecimentos sobre a eventual aplicação, no presente ano letivo, das orientações administrativas que, em anos anteriores, permitiram a extensão dos contratos dos docentes contratados até 31 de dezembro.

Esta questão assume particular relevância no âmbito da vinculação dinâmica, mecanismo previsto no Decreto Lei n.º 32 A/2023, de 8 de maio, alterado pelo Decreto Lei n.º 15/2025, de 17 de março, que visa promover a estabilidade profissional e aumentar a atratividade da carreira docente, permitindo a abertura de vagas de quadro a docentes contratados que cumpram determinados requisitos de tempo de serviço e de contratos celebrados.

Nos últimos dois anos, orientações da DGAE possibilitaram que os contratos fossem estendidos até 31 de dezembro, evitando que decisões de organização escolar, alheias à vontade dos docentes, inviabilizassem o cumprimento dos critérios exigidos para a vinculação dinâmica. A não aplicação desses procedimentos no atual ano letivo poderá penalizar injustamente muitos docentes, comprometendo as suas legítimas expectativas de integração nos quadros.

A FNE entende que não podem ser os docentes a suportar as consequências de opções administrativas ou organizacionais das escolas, sobretudo quando estão em causa percursos profissionais marcados pela precariedade e pela necessidade urgente de estabilidade.

Nesse sentido, a FNE apelou ao MECI para que clarifique, com urgência, se as orientações seguidas em anos anteriores serão igualmente aplicáveis no presente ano letivo.

A FNE acompanhará este processo com atenção e continuará a intervir na defesa da estabilidade profissional dos docentes contratados.

Consulte AQUI o ofício

Lisboa, 18 de dezembro de 2025
Federação Nacional da Educação - FNE
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Thu, 18 Dec 2025 00:00:00 +0000
<![CDATA[Resumo da primeira etapa negocial do ECD - Perfil do docente deve ser claro na revisão da carreira]]> https://fne.pt/pt/noticias/detail/id/10866 https://fne.pt/pt/noticias/detail/id/10866
Pedro Barreiros,  Secretário-Geral da FNE,  fez o balanço da reunião da primeira etapa negocial do Estatuto da Carreira Docente com o MECI sobre perfil geral do/a docentes. 

A FNE aproveitou ainda para questionar o MECI sobre a extensão de contratos e acesso à vinculação dinâmica.



LUSA | FNE alerta para necessidade de perfil do docente ser claro na revisão da carreira

Lisboa, 18 dez 2025 (Lusa) – A Federação Nacional da Educação (FNE) defendeu na reunião de 18 de dezembro, que o perfil do docente deve manter-se claro no âmbito da revisão do estatuto da carreira docente, manifestando-se preocupada com ambiguidades no que respeita aos direitos e deveres.

“Tendo em conta aquilo que nos foi apresentado, percebemos que o Ministério da Educação, nesta primeira etapa negocial, quer fazer uma alteração substancial ao atual estatuto”, começou por dizer o secretário-geral da FNE, à saída de uma reunião com o Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI).

O encontro marcou o arranque das negociações no âmbito da revisão do estatuto da carreira docente, em que o perfil do professor é a primeira matéria em cima da mesa.

Segundo o secretário-geral da FNE, o Governo propõe reduzir a três o número de artigos referentes aos direitos e deveres dos docentes – atualmente previstos entre os artigos 4.º e 10.º do estatuto da carreira docente.

O objetivo, relatou Pedro Barreiros, é tornar o articulado “mais simples, mais claro e objetivo”, mas a proposta deixa algumas preocupações aos representantes dos docentes.

“Não quer dizer que não possamos vir a concordar, (…) mas há aspetos que nos parecem ser perigosos, no sentido em que são de tal forma abrangentes que podem vir a criar litigâncias em termos futuros”, explicou, dando como exemplo a questão da formação contínua, sobre a qual não são explicitadas questões como o número de horas ou o âmbito científico e pedagógico.

Por outro lado, o dirigente sindical referiu que atualmente o perfil de professor está ainda definido em dois decretos-lei que deverão ser revogados após a revisão do estatuto da carreira, intenção que preocupa igualmente a FNE.

Os sindicatos têm agora até ao final do mês para enviar uma contraproposta ao Ministério, estando prevista nova reunião em janeiro, sendo que, até ao final das negociações, Governo e sindicatos poderão ainda revisitar o tema, segundo a FNE.

Na reunião de hoje, a FNE entregou ainda um ofício, dirigido ao ministro Fernando Alexandre, que não esteve presente, em que pede esclarecimentos sobre a extensão de contratos até 31 de dezembro, de forma a possibilitar o acesso dos professores ao mecanismo de vinculação dinâmica.

Segundo Pedro Barreiros, nos últimos dois anos letivos a Direção-Geral da Administração Escolar tem dado indicação às escolas para estender os contratos até ao final do ano civil, mas até agora não houve qualquer indicação nesse sentido.

“Numa altura de tamanha falta de professores, estar a impedir professores de acederem à vinculação dinâmica seria um erro muito grave”, alertou o secretário-geral da FNE.
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Thu, 18 Dec 2025 00:00:00 +0000
<![CDATA[FNE e MECI reúnem sobre Perfil Geral do/a Docente (negociação ECD)]]> https://fne.pt/pt/noticias/detail/id/10863 https://fne.pt/pt/noticias/detail/id/10863
A Federação Nacional da Educação (FNE) e o Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) reúnem-se na próxima 5ª feira, dia 18 de dezembro, às 09h00, nas instalações do MECI, na Av. Infante Santo, nº 2.

Este encontro terá como ponto único na ordem de trabalhos:

- Apresentação de proposta sobre o "Perfil geral do/a docente; direitos, deveres e garantias", de acordo com alínea a) do n.º 1 do Artigo 2.º do Protocolo negocial.

A FNE já fez chegar ao MECI um documento com os seus contributos iniciais sobre esta matéria negocial acrescentando que apresentará contributos adicionais e eventuais ajustamentos logo que seja conhecida a proposta formal do MECI e após a devida auscultação dos sindicatos e dos docentes.

A FNE reafirma que a revisão do Estatuto da Carreira Docente é uma oportunidade essencial para reforçar a identidade e a valorização da profissão, garantindo condições de trabalho que permitam responder às exigências atuais.

Esta primeira análise e contributos apresentados sublinham a necessidade de atualizar o perfil docente, fortalecer direitos, clarificar deveres e assegurar garantias que promovam autonomia profissional, segurança, estabilidade e qualidade pedagógica.

A FNE manifesta total disponibilidade para aprofundar este diálogo no âmbito do processo negocial, contribuindo de forma construtiva para um ECD que valorize os docentes, eleve a qualidade da educação e responda aos desafios presentes e futuros do sistema educativo.


Porto, 16 de dezembro de 2025
A Comissão Executiva da FNE
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Tue, 16 Dec 2025 00:00:00 +0000
<![CDATA[dnoticias.pt | SDPM pondera novas medidas dada a “desconsideração institucional” do GR]]> https://fne.pt/pt/noticias/detail/id/10864 https://fne.pt/pt/noticias/detail/id/10864
dnoticias.pt | O Sindicato Democrático dos Professores da Madeira (SDPM) mostra-se insatisfeito com a “desconsideração institucional” que diz sentir por parte da Secretaria Regional da Educação, Ciência e Tecnologia, uma vez que não obtém resposta aos seus pedidos para reunir e abordar questões relacionadas com a carreira docente. Nesse sentido, ainda esta semana, será convocada uma reunião com os associados para ponderar novas formas de luta.

Em tom de ironia, ainda no início de uma conferência de imprensa ocorrida na sede do SDPM, esta tarde, o presidente do sindicato lamentou que só através da imprensa consiga trocar informações com a tutela.

António Pinho explicou que no início do mandato reuniu com Elsa Fernandes, havendo a garantia de que “as coisas eram para avançar”, pese embora tenha sido tudo tratado de forma genérica. Já no final de Outubro foi pedida nova reunião para esclarecer algumas informações contraditórias quanto às prioridades do Governo Regional. No entanto, o SDPM não obteve qualquer resposta. O pedido foi reforçado já no final de Novembro, tornando a não haver resposta.  

Foi colocada à consideração dos associados sobre quais os próximos passos a tomar, sendo que não se decidiu avançar com a greve, optando por novas tentativas de diálogo. Foi realizado um novo pedido de reunião, que continua sem resposta, pelo que António Pinho considera que estamos perante uma “desconsideração institucional”, até porque o sindicato opta por esgotar todas as vias negociais antes de avançar com medidas como a greve.

Na reunião da próxima semana estarão todos os cenários em cima da mesa, não se descartando a hipótese de greve. O presidente do SDPM espera perceber quando se pode reuniu com Elsa Fernandes para discutir minuciosamente os assuntos. A questão da recuperação do tempo perdido na transição entre carreiras está a preocupar os sindicalistas, uma vez que, uma entrevista concedida ao DIÁRIO, a secretária afirmou que tal estava “em equação”. “Dizer que está em equação é uma hipótese e não uma certeza”, lamenta.

As preocupações do sindicato estão também relacionadas com a vinculação dos docentes contratos com três contratos completos de serviço, uma situação que, ao que tudo indica deverá mesmo avançar, mas sobre a qual ainda não foram dadas certezas ao sindicato. Por outro lado, o sindicato pede que docentes de escolas oriundos de escolas do continente e dos Açores vejam o tempo de serviço nesses estabelecimentos de ensino contabilizado, bem como aqueles professores oriundos do sector privado. A valorização da aquisição de novas habilitações dos docentes contratados, aquando da entrada na carreira, também ainda não existe. O SDPM pede ainda o fim das quotas no s 5.º e 7.º escalões.

Andreia Dias Ferro - dnoticias.pt
Foto - dnoticias.pt
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Tue, 16 Dec 2025 00:00:00 +0000
<![CDATA[CNE - Estado da Educação 2024]]> https://fne.pt/pt/noticias/detail/id/10862 https://fne.pt/pt/noticias/detail/id/10862
O Conselho Nacional de Educação divulgou o relatório Estado da Educação 2024 (EE 2024) cujos principais propósitos consistem em contribuir para que se compreendam os atuais desafios da educação e se possam perspectivar medidas de política que promovam a equidade, a qualidade e a inovação.

O Estado da Educação 2024 é constituído por duas partes. Na primeira - Uma Panorâmica do Sistema Educativo – apresentam-se os principais indicadores da educação e formação em Portugal, tecendo considerações de natureza analítica e interpretando o seu significado no âmbito das políticas públicas de educação. está organizada em três capítulos. O primeiro, Condições para a Educação e Formação, inclui os Recursos Humanos Docentes e Não Docentes; os Recursos Financeiros; a Descentralização e Educação; e o Serviço Educativo. O segundo, População Discente, inclui um Retrato Global; a Distribuição dos Inscritos; e aborda Desigualdades e Equidade. O terceiro, Resultados do Sistema, inclui a Certificação e Desempenho; e a Qualificação e Emprego.

A segunda parte - Reflexões para o Desenvolvimento das Políticas Educativas – aborda quatro temas de grande relevância para o desempenho do sistema educativo: a) Inclusão: Ninguém Pode Ficar Invisível; b) Aprender ao Longo da Vida para uma Sociedade Mais Democrática e Competente; c) Uma Escola com
Futuro; e d) As Autarquias e a Transformação da Escola e da Educação.

Consulte aqui a versão integral do Estado da Educação 2024 - CNE



Leia aqui a introdução do documento EE2024 da autoria do Presidente do CNE, Professor Domingos Fernandes 
 
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Sat, 13 Dec 2025 00:00:00 +0000