SN da UGT aprova Resolução sobre Política Reivindicativa 2017-2018

14-9-2017

SN da UGT aprova Resolução sobre Política Reivindicativa 2017-2018
O Secretariado Nacional (SN) da UGT reuniu em 13 de setembro de 2017, na sede da central, na Ameixoeira, em Lisboa, em que aprovou por unanimidade uma Moção sobre a Autoeuropa e uma Moção de Urgência sobre a ADSE e uma Resolução sobre Política Reivindicativa para 2017 - 18, centrada no Crescimento Económico ao Serviço dos Trabalhadores e do País, que foi aprovada por unanimidade e aclamação.

Na Moção sobre a Autoeuropa, o SN da UGT "apoia todos os esforços do seu sindicato filiado - SINDEL - na busca de soluções que visem reforçar a defesa dos direitos dos trabalhadores da Autoeuropa" e reforça a sua confiança no SINDEL, nos seus dirigentes, delegados sindicais, candidatos à comissão de trabalhadores da Autoeuropa, "de forma pública e visível, ciente que o futuro da empresa passa pela estabilidade e paz social". Este apoio visa atingir patamares de negociação e diálogo social que respeitem e defendam os legítimos direitos e expectativas dos trabalhadores da Autoeuropa e das empresas e trabalhadores que também dependem daquela para a sua subsistência.

Por outro lado, o SN da UGT rejeita quaisquer tentativas de instrumentalização partidária ou sindical do ato eleitoral e da futura comissão de trabalhadores.

Na Moção de Urgência "ADSE ao Serviço dos Trabalhadores", o SN da UGT apela a uma forte mobilização dos trabalhadores e beneficiários para o ato eleitoral para o Conselho Geral e de Supervisão da ADSE, marcado para o dia 19 de setembro de 2017, como expressão democrática de valorização de um organismo que importa preservar e defender.

Na Resolução centrada no Crescimento Económico ao Serviço dos Trabalhadores e do País, o SN da UGT reafirma as linhas programáticas e as grandes reivindicações para o período 2017 - 2021, uma estratégia centrada no crescimento económico, na criação de emprego e numa justa distribuição da riqueza e dos rendimentos. A presente política reivindicativa é pois claramente orientada pela dignificação do emprego, o reforço da proteção social e a valorização do Estado Social, que assumem um papel central hoje mais do que nunca, e sobretudo após os sacrifícios e os cortes cegos impostos aos portugueses durante os anos de austeridade.

Deste modo, a concretização das linhas de ação da política reivindicativa 2017-2018 deve passar necessariamente por uma valorização do papel da concertação social, enquanto sede primeira do diálogo social, cientes que a construção das soluções e caminhos naquela sede, e os consensos eventuais a atingir, serão sempre um garante reforçado de um clima de paz social essencial ao seu sucesso. Mas a concretização desta política reivindicativa passará sempre igualmente pela negociação coletiva que se vier a realizar em todos os sectores.

A Resolução do SN da UGT explora de seguida quatro objetivos fundamentais da política reivindicativa 2017-2018, a saber: 1) Mais Rendimento às Pessoas, 2) Combater a Precariedade, 3) Um Novo Ímpeto à Negociação Coletiva. Respeitar, Dinamizar e Promover e 4) A Concertação Social no Centro das Políticas, concluindo que a UGT continua a defender a necessidade de “aprofundar a discussão com os parceiros sociais, por forma a dar um efetivo contributo para a realização de um verdadeiro pacto de regime”.

Estes documentos podem ser consultados na íntegra em: