<![CDATA[Notícias]]> https://fne.pt Thu, 26 Dec 2024 20:28:20 +0000 Thu, 26 Dec 2024 20:28:20 +0000 (fne@fne.pt) fne@fne.pt Goweb_Rss http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss <![CDATA[FNE comemora 42 anos: Investir na Educação. Garantir o Futuro. ]]> https://fne.pt/pt/blog/detail/id/19 https://fne.pt/pt/blog/detail/id/19
Nesta data especial, refletimos sobre o papel fundamental da Federação Nacional da Educação (FNE) ao longo das últimas quatro décadas na defesa dos trabalhadores que representa e no desenvolvimento da educação em Portugal.

Fundada no dia 3 de novembro de 1982, a FNE foi a primeira federação de sindicatos de professores em Portugal. Em 1989, ampliou a sua representatividade para incluir os Trabalhadores Não Docentes (Pessoal de Apoio Educativo) e, em 2010, adotou a sua denominação atual: Federação Nacional da Educação.

Ao longo destes anos, a FNE tem negociado, agido e lutado em nome dos docentes de todos os níveis de ensino, incluindo o Ensino Português no Estrangeiro (EPE), bem como do ensino privado, social e cooperativo. Além disso, representa Assistentes Operacionais, Assistentes Técnicos e Técnicos Especializados, cuja contribuição é vital para o sucesso educativo.

É com grande orgulho que enfatizamos o papel, o impacto e o contributo que a FNE tem demonstrado na luta pelo desenvolvimento do sistema educativo, das condições de trabalho e das carreiras, apresentando respostas e soluções aos diversos desafios enfrentados. 

Embora as nossas lutas tenham sido longas, a perseverança da FNE deu-nos razão, pois acreditamos que, para construir um país melhor e mais desenvolvido, é na educação que devemos investir.

A ação sindical da FNE tem sido corajosa e eficaz. Foi essa coragem que possibilitou a celebração de importantes acordos, resultando em conquistas significativas na valorização do trabalho e das carreiras dos profissionais da educação em Portugal.

Os trabalhadores da educação sabem que podem contar com a FNE na sua defesa.

Associado às comemorações do 42.º aniversário, a FNE, promove no próximo dia 9 de novembro de 2024, na Fundação Eng. António Almeida, no Porto, o Fórum FNE 2024, este ano com o tema "MELHOR EDUCAÇÃO com carreiras valorizadas, atrativas e mobilizadoras". Este Fórum assume-se como um lugar privilegiado de reflexão sobre as profundas transformações da escola da educação, especialmente no que diz respeito às condições de trabalho dos profissionais da educação e à necessidade de um quadro legal que valorize as suas carreiras.

Que cada uma das nossas ações, intervenções, sugestões e reivindicações sejam mais um passo em frente na jornada de transformação, melhoria e inovação da educação portuguesa.

Esse continuará a ser o nosso caminho... passo a passo sem nunca perder o foco, a alegria e a Esperança! 

Pedro Barreiros
2 de Novembro 2024
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Sat, 02 Nov 2024 00:00:00 +0000
<![CDATA[ Um novo ano letivo com o compromisso da FNE]]> https://fne.pt/pt/blog/detail/id/18 https://fne.pt/pt/blog/detail/id/18

Colega,

É com renovada força e ânimo que, em nome da Federação Nacional da Educação (FNE),  desejo um excelente ano letivo de 2024/2025. Sabemos que este é o início de um período de novos desafios e de grandes expectativas, pelo que queremos assegurar o nosso compromisso em acompanhar esta sua nova jornada.

 

A educação é um pilar fundamental para o futuro do nosso país e são os profissionais da educação, os seus grandes construtores. A sua dedicação, paixão, conhecimento e profissionalismo são essenciais para educar as gerações futuras.

 

Neste novo ano letivo, reafirmo o compromisso da FNE, em continuar com uma ação sindical assertiva, responsável, inovadora e com propostas para uma educação de qualidade, pelo que vamos trabalhar incansavelmente para:

- Valorizar a profissão, através de aumentos salariais justos, da melhoria das condições de trabalho e da valorização das carreiras;

- Garantir todos os recursos humanos e materiais necessários para uma educação de qualidade;

- Defender a oferta de formação contínua de qualidade, que permita aos profissionais da educação estarem sempre atualizados e preparados para os desafios da educação;

- Fortalecer a autonomia profissional;

- Desenvolver medidas que promovam a atratividade da profissão docente;

- Combater a indisciplina e violência em contexto escolar;

- Respeitar os limites do tempo de trabalho;

- Criar condições específicas para a aposentação e acesso ao regime de pré-reforma;

- Garantir a proteção e apoio dos trabalhadores em situação de doença;

- Eliminar a precariedade que se continua a verificar em diversos setores de ensino, nomeadamente com os docentes do EPE; Superior e Técnicos especializados.

 

Estes são apenas alguns dos desafios com que estamos confrontados e estamos empenhados em encontrar as melhores soluções, mas isso só se consegue se podermos contar com o seu apoio. A FNE continuará a ser a voz dos profissionais da educação, defendendo os seus direitos e interesses.

 

Contamos com a sua participação ativa e com a união de todos para construirmos um futuro melhor e alcançarmos os objetivos a que nos propomos.

 

Votos de um excelente ano letivo.

Com os melhores cumprimentos,


Porto, 2 de setembro de 2024


Pedro Barreiros
Secretário-Geral da FNE

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Mon, 02 Sep 2024 00:00:00 +0100
<![CDATA[Acordo Histórico: Uma Vitória da Luta e do Diálogo]]> https://fne.pt/pt/blog/detail/id/17 https://fne.pt/pt/blog/detail/id/17 É verdade que a luta incansável dos Professores e Educadores foi fundamental para pressionar o governo a chegar a um acordo sobre a recuperação do tempo de serviço. 

Se a luta foi um instrumento fundamental, a celebração deste Acordo foi essencial para que responsavelmente se tenham obtido ganhos em termos do tempo e das condições da execução da recuperação do tempo de serviço congelado. É preciso ter consciência de que a celebração do acordo definiu os termos mais favoráveis possíveis no atual contexto e que a negação do acordo só teria por efeito a impossibilidade dos ganhos que foram alcançados pela Federação Nacional da Educação (FNE), através das propostas e contrapropostas que foi apresentado ao longo do processo negocial.

Sem o empenho e mobilização dos Professores e Educadores, este passo crucial dificilmente teria sido possível.

Aqueles que se entretêm em desvalorizar o Acordo FNE/MECI querendo fazer passar a ideia de que os ganhos obtidos são meramente consequência da luta, e não como um instrumento essencial para concretizá-la, estão a negar o seu papel fundamental na materialização das reivindicações dos docentes e da sua valorização profissional e social.

O Acordo celebrado entre a FNE e o MECI, representa um marco histórico por diversos e importantes motivos:

- Recuperação do tempo de serviço congelado: Um direito fundamental com impacto direto na progressão na carreira e aposentação dos professores. O acordo define um calendário claro para a recuperação total do tempo de serviço, com início em 1 de setembro de 2024 e término em 1 de julho de 2027.

- Valorização da profissão docente: O reconhecimento do tempo de serviço é um passo crucial para a valorização da profissão docente, combatendo a desvalorização e incentivando o ingresso e permanência na carreira docente.

- Justiça e equidade: O acordo corrige uma injustiça histórica que penalizou e se previa continuar a penalizar milhares de professores, passando a permitir, a todos os educadores e professores, atingir o topo da carreira docente.

- Negociação e diálogo: O Acordo demonstra a importância do diálogo social e da negociação entre sindicatos e governo para alcançar as melhores soluções.

É importante salientar que o Acordo FNE/MECI não é um fim, mas sim um ponto de partida. A reivindicação por melhores condições de trabalho, valorização profissional e salarial e uma carreira docente justa e atrativa, terá a FNE e os seus sindicatos sempre na linha da frente, resilientes e atores responsáveis na procura de soluções que defendam aqueles que se revêm na sua forma de estar e participar na sociedade. Foi isso que deixamos claro e ficou registado nas diversas reuniões com o MECI.

Negar o valor deste Acordo é negar o mérito da luta dos professores e educadores, e desvalorizar um instrumento fundamental para alcançar os seus objetivos, é por isso que o devemos celebrar como uma conquista importante e utilizá-lo como base para continuar a luta por uma educação pública de qualidade para todos.


Não Desistimos. Conseguimos!


Lisboa, 23 de julho de 2024


Pedro Barreiros
Secretário-Geral da FNE

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Tue, 23 Jul 2024 00:00:00 +0100
<![CDATA[Semeando o futuro: balanço do ano letivo e a importância da educação]]> https://fne.pt/pt/blog/detail/id/16 https://fne.pt/pt/blog/detail/id/16

A Federação Nacional da Educação (FNE) está a realizar a 5.ª edição da Consulta Nacional, com o objetivo deconhecer a opinião dos Educadores e Professores dos Ensinos Básico e Secundário acerca da carreira docente e das condições de exercício profissional docente. Os resultados desta consulta, permitirão  traçar um panorama mais preciso do ano letivo sob a perspetiva dos docentes.

Para a FNE, um ponto positivo a destacar no ano letivo que agora termina é o marco histórico da assinatura, em 21 de maio de 2024, do acordo entre a FNE e o Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) para a recuperação integral do tempo de serviço congelado aos professores. Esse acordo representa um passo crucial para a justiça, equidade e valorização da carreira docente em Portugal, reconhecendo o valor essencial do trabalho dos professores e o seu papel fundamental na sociedade.

A assinatura do acordo demonstra o poder da negociação séria e responsável, assim como do diálogo social, como ferramentas para encontrar soluções justas e equitativas para os problemas do sistema educativo. A FNE defende que esse modelo seja replicado para abordar outras questões urgentes, tanto para os docentes quanto para o Pessoal de Apoio Educativo.

Um dos pontos negativos, entre outros que a FNE se coloca à disposição para ajudar a resolver e que tem identificados no Roteiro para a Legislatura 2024-2028, é o problema crescente do envelhecimento do corpo docente. Essa situação gera implicações diretas na falta de professores, resultando num número elevado de alunos sem aulas a diversas disciplinas.

A FNE tem vindo a alertar, desde há muito tempo, para a questão da falta de professores e da dificuldade em atrair jovens para a profissão. Para reverter esse quadro  é necessário agir em diversas frentes: aumentar o investimento em educação e o financiamento das instituições de ensino superior para permitir formar mais educadores e professores, melhorar as condições salariais, no ingresso e ao longo do desenvolvimento da carreira, melhorar as condições de trabalho e os apoios necessários para o seu exercício e reconhecer a importância de uma formação inicial exigente e de nível superior que capacite para as diversas vertentes da profissão. Somente com esses estímulos será possível atrair os mais jovens para a docência, garantir a permanência dos atuais professores e, eventualmente, recuperar aqueles que a abandonaram, conforme parece ser intenção do Governo.

É urgente tomar medidas para evitar que a crise da falta de professores se torne irreversível. A ausência de professores qualificados ameaça a qualidade do ensino e o desenvolvimento das próximas gerações, representando a grande emergência da educação na atualidade.

Apesar das dificuldades enfrentadas, é importante destacar que, no final de mais um ano letivo marcado por desafios nas escolas portuguesas, os docentes e pessoal de apoio educativo demonstraram, mais uma vez, um compromisso, dedicação e profissionalismo inabaláveis, continuando empenhados na promoção de um ensino de qualidade e por uma escola cada vez melhor.

A FNE vai continuar a defender e apoiar todos os profissionais da educação, junto com os seus sindicatos, através de uma ação sindical séria, transparente e assertiva, porque é exclusivamente por cada um(a) que damos, sempre, o nosso melhor.


Pedro Barreiros
Secretário-Geral da FNE



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Fri, 28 Jun 2024 00:00:00 +0100
<![CDATA[#conseguimos!]]> https://fne.pt/pt/blog/detail/id/15 https://fne.pt/pt/blog/detail/id/15

Professores recuperam o tempo de serviço congelado
em 2 anos e 10 meses


No dia 21 de maio de 2024, a Federação Nacional da Educação (FNE) e o Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI), assinaram um acordo histórico que vai devolver aos professores todo o tempo de serviço congelado nos períodos de 30 agosto de 2005 a 31 dezembro de 2007 e de 1 de janeiro 2011 a 31 de dezembro 2017.

Após três reuniões de negociação e depois de apresentadas propostas e contrapropostas, conseguiu-se garantir que a recuperação será feita de forma faseada, ao longo de dois anos e dez meses, com início em 1 de setembro de 2024 e término em 1 de julho de 2027, conforme o seguinte cronograma:

1 de setembro de 2024 1 de julho de 2025 1 de julho de 2026 1 de julho de 2027
599 dias  598 dias 598 dias 598 dias
50% do tempo – recuperado em 10 meses 25% 25%


Este acordo é um passo importante para a justiça, equidade e valorização da carreira docente em Portugal e reconhece o valor essencial do trabalho dos professores e o seu papel fundamental na sociedade.

O acordo garante o acesso, a cada momento, com efeitos a partir do primeiro dia do mês seguinte, a todos os docentes que, através deste mecanismo, progridam para os 5.º e 7.º escalões; reconhece aos professores o tempo de serviço contabilizado pelo Decreto-Lei n.º 74/2023, conhecido como acelerador de carreiras, não subtraindo o tempo perdido em listas e salvaguardando que não se verificam situações de duplicação de benefícios na recuperação do tempo de serviço; Durante o período de recuperação do tempo de serviço serão criadas condições especiais que visem garantir que todos os docentes possam reunir os requisitos para progressão, nomeadamente: distender em um ano letivo o prazo para formação e entrega de relatório; observação de aulas ou mobilizar o resultado da última observação de aulas. Sem prejuízo do direito de o docente progredir na data em que cumpriu o tempo.

Este acordo, apesar de algumas tentativas incompreensíveis de o desvalorizar, tem sido recebido com grande satisfação pelos Professores. A FNE e os seus sindicatos consideram que este é um acordo histórico para os professores portugueses e que contribui significativamente para a valorização da carreira docente, repondo a justiça no posicionamento na carreira e permitindo uma valorização salarial apreciável em dois anos e dez meses.

Este acordo demonstra o poder da negociação séria e responsável e do diálogo social para encontrar soluções justas e equitativas para os problemas e é um exemplo que deve ser seguido para dar resposta a outros problemas que a FNE tem vindo a identificar e que carecem de respostas urgentes:

• Recuperação do tempo de serviço perdido na transição entre carreiras;
• Mecanismos de compensação para os docentes que não beneficiam da recuperação do tempo de serviço;
• Reposição do topo da carreira docente de forma a que fique equiparada, no mínimo, ao topo da carreira técnica superior;
• Eliminação definitiva das vagas de acesso aos 5.º e 7.º escalões e das quotas na avaliação de desempenho;
• Valorização das remunerações da carreira docente;
• Adoção de políticas fiscais, nomeadamente, através de dedução específica em sede de IRS, e/ou através de compensações financeiras que atenuem as despesas nas deslocações para a escola, com uma eventual segunda habitação e com o vasto material escolar, pedagógico e científico, necessário ao trabalho a realizar. • Adoção de medidas concretas para combater a indisciplina em contexto escolar;
• Reforço da autonomia do Professor.


Este acordo da FNE representa um marco histórico na valorização da carreira docente em Portugal.
É a ESPERANÇA num futuro melhor.


Pelos Professores. Com os Professores!



Pedro Barreiros
Secretário-Geral da FNE

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Sun, 02 Jun 2024 00:00:00 +0100